segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CERCISA

A CERCISA é uma Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas. Esta instituição tem diferentes valências.

Visitámos o local para emitir o Certificado Higio-Sanitário do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO). Este centro está aberto das 08:00h às 17:00h, e abriga 35 utentes, com idades entre os 16 e os 45 anos. Tem 11 funcionários.
Estes centros dão uma resposta social através de equipamentos e actividades, com o objectivo de proporcionar condições para um aumento da qualidade de vida de pessoas com paralisia cerebral ou situações neurológicas afins. São realizadas actividades socialmente úteis estimulando ao máximo as potencialidades dos utentes. Serve para a valorização pessoal e é também um factor de integração e visibilidade.
Neste "site" podemos recolher uma informação mais pormenorizada acerca do CAO (Centro de actividades ocupacionais):


Este local tem as condições necessárias para o desenvolvimento destas actividades, no entanto, alguns dos utentes têm atitudes agressivas, contribuindo para um maior desgaste dos materiais e também a deterioração de alguns equipamentos.

Nem sempre é fácil interagir com pessoas com este género de deficiência. É necessário criar cumplicidade e conforto por parte dos funcionários do local.
No refeitório são servidas cerca de 100 refeições diárias. Este não apresentava as melhores condições no momento da visita, em termos de organização e estrutura. As obras estão programadas, mas com algum atraso.
No Certificado Higio-Sanitário é necessário determinar uma data limite para as alterações propostas. Neste caso a data foi alargada devido à falta de recursos.
Por vezes é necessário ponderar estas decisões. Estas instituições são muito úteis na nossa sociedade. Alguns dos utentes não possuem família, e algumas são problemáticas. Frequentemente, estes locais são o único abrigo, o local onde tomam as refeições, o banho diário, é onde recebem algum carinho e atenção. No fundo é o grande pilar das suas vidas. Por todos estes motivos há que tomar decisões conscientes.
 Esta pintura foi feita pelos utentes da Cercisa. O esforço valeu-lhes um prémio numa feira em Almada!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Olá maltinha!

Por aqui as coisas continuam óptimas. Além do cansaço, não só do estágio, mas também das viagens diárias de Lisboa até à margem sul, tenho desenvolvido o meu trabalho, esforçando-me por realizar o máximo no local e aproveitar todas as tarefas.
Como o serviço se encontra numa fase de avaliações e aprovação de projectos para este ano, tenho recolhido dados e feito a análise de dados, de forma a retirar conclusões de algumas actividades desenvolvidas pelo serviço.
Elaborei uma recolha de dados dos boletins de colheita de águas para consumo humano, que permite saber quais os pontos com mais e menos incumprimentos.
Fiz o mesmo para as águas de piscinas de utilização colectiva, e sempre que a água se apresenta imprópria, registei o motivo. Se era microbiológico ou físico-químico e quais os valores ultrapassados. Após esta análise, verifiquei que a problemática mais comum nas piscinas é a carência de barreira sanitária, o que leva à formação de organismos prejudiciais à saúde humana.


Saúde Escolar
Efectuei a avaliação das condições de saúde, higiene e segurança de duas escolas do Concelho, registei o levantamento e elaborei os respectivos relatórios.  
É da responsabilidade do Ministério da Educação fazer esta avaliação às Escolas do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico, Básicas Integradas e do Ensino Secundário. As escolas do 1º Ciclo e os Jardins de Infância são da responsabilidade das autarquias locais.
“A avaliação dos riscos é uma forma de conhecer a vulnerabilidade das instalações, dos equipamentos e do ambiente, com o objectivo de os eliminar, ou quando tal não é possível, de as minimizar. Este procedimento implica um diagnóstico de situação, a elaboração do relatório, a proposta das correcções e o envolvimento das entidades responsáveis pelo estabelecimento na definição de prioridades e na adopção de soluções de actuação.” Programa Nacional de Saúde Escolar
O formulário para realizar esta avaliação está disponível no site da Direcção Geral da Saúde, apenas na área reservada!
Algumas das conclusões que se podem retirar dos inquéritos de avaliação dos estabelecimentos escolares. Resultados publicados pelo Alto Comissariado da Saúde.
Escolas com avaliação das condições de segurança, higiene e saúde

Escolas com boas condições de segurança e higiene do meio ambiente

http://www.acs.min-saude.pt/pns/saude-escolar/escolas-com-boas-condicoes-de-seguranca-e-higiene-do-meio-ambiente/

Escolas com boas condições de segurança e higiene dos edifícios e recintos

http://www.acs.min-saude.pt/pns/saude-escolar/escolas-com-boas-condicoes-de-seguranca-e-higiene-dos-edificios-e-recintos/

 

E assim o tempo passa, mais rápido do que devia, mas sinto me confiante e segura de que consigo fazer parte de uma equipa de saúde pública!

Precisava de mais um tempo aqui nestas “bandas”, para conseguir desenvolver algo mais elaborado e com mais certezas. É difícil ainda reconhecer todas as freguesias e saber quais as problemáticas mais frequentes.

Tento diariamente enquadrar-me ao máximo, colaborando não só com a minha querida orientadora (Dra. Célia), mas também com toda a restante equipa. É bom saber diferentes opiniões e receber conselhos de profissionais sábias e com experiência.

Como a Saúde Ambiental, eu tenho muito para crescer. A multidisciplinaridade é boa para “uns”, má para “outros”. A especialização começa a ser uma perspectiva pertinente e cada vez mais a “desnortear” os meus neurónios! O que vai ser de mim?

Beijos!

(a saudade do Alentejo Apertaaaa)

 

 



 

 


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Actividades desenvolvidas...



          Vigilância de Estabelecimentos
Nesta área de intervenção continuam a realizar-se bastantes actividades.
Visitei uma clínica de fisioterapia, que solicitou um Certificado Higio-Sanitário. No local verificou-se que as obras de alteração ainda não tinham sido realizadas. A vistoria ficou assim sem efeito.

          Recintos Espectáculo
O moinho - de - maré foi criado em 1403 por ordem de D. Nuno Álvares Pereira que tem por finalidade explorar o fluxo e refluxo das marés para a geração de energia motriz. Foi ampliado no início do século XVIII após ter sofrido grandes danos no terramoto de 1755. Em 1980 foi adquirido pela Câmara Municipal do Seixal, que o restaurou e abriu ao público como parte do Ecomuseu Municipal.
O Moinho de Corroios é dos raros que se mantém em funcionamento na área do Estuário do Tejo. O Moinho encontrava-se encerrado ao público, até à conclusão das obras de conservação e requalificação, em Setembro de 2009.
Neste espaço realizam-se alguns espectáculos, sendo necessário realizar vistorias ao local antes dos eventos.
Todos os aspectos a ser verificados nestes recintos de espectáculos estão ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 34/95, Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos de Espectáculos e Divertimentos Públicos, e também do Decreto-lei n.º 309/2002, que regula a instalação e o funcionamento dos recintos de espectáculos e de divertimentos públicos.
A inexistência de alarme sonoro e luminoso na instalação sanitária para pessoas com mobilidade condicionada era o único aspecto que se encontrava em falta.
Seguidamente apresento-vos as fotografias que tirei no local!







          Formação
Participei num seminário realizado no INSA, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, intitulado “Vigilância em Restauração Colectiva”. Os objectivos foram:
ü  Divulgar a actividade desenvolvida pelos Laboratórios de Microbiologia do Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA, I.P. (Lisboa e Porto);
ü  Apresentar os resultados analíticos globais de 2009 e a avaliação das condições higiénicas e estruturais de unidades de restauração da região de Lisboa, no último triénio;
ü  Promover um espaço de esclarecimento de dúvidas, apresentação de sugestões e de debate de opiniões, numa perspectiva de melhoria contínua.
Foram-me entregues alguns materiais importantes na área da Segurança Alimentar, um deles o manual, “Alterações do Estado de Saúde Associadas à Alimentação” – contaminação microbiológica dos alimentos, da autoria de Sílvia Judite Viegas; e também o manual: Cinco Chaves para uma Alimentação Mais Segura, da Organização Mundial de Saúde.
Foi bastante importante poder participar neste evento. Um dos assuntos que foi abordado foi a Lista de Verificação adoptada, que possui aproximadamente 50 perguntas. Esta Lista vai sofrer alterações, pois existe falta de detalhe, tendo a nova por volta de 200 perguntas.
Os Estabelecimentos de Ensino são as instituições onde se desenvolve maior trabalho, seguido das Empresas públicas e privadas, as Instituições de Apoio Social e por fim os Hospitais.
Outro painel pertinente “Como Monitorizar o Estado higiénico de Superfícies?”, apresentado pela Dra. Maria Margarida Saraiva, que salientou o facto de ser importante controlar todo o processamento dos alimentos. “Do Prado ao Prato”.
Os métodos utilizados para fazer as análises aos alimentos e às superfícies também foram assunto. Dou assim por positiva a minha participação no evento, pois a aquisição de novos conhecimentos é sempre importante, fortalece e torna cada vez mais convincentes as minhas opiniões.

          Organização de eventos de natureza profissional e técnico-científica
O serviço desenvolve anualmente o Fórum de Saúde e Segurança Alimentar. Neste momento encontra-se na fase de planeamento. Estive presente na reunião realizada para decidir quais os assuntos a abordar no Fórum em 2011 e quais os prelectores convidados.


Até breve queridos leitores!